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sábado, 8 de fevereiro de 2014

"Quem eu quero não me quer, quem me quer eu não quero!"








É uma máxima que persegue muita gente por boa parte da vida,....só que tem um pequeno detalhe, algumas pessoas conseguem sair dessa “fase”  e dessa falta de opções, pq depois de algumas decepções, finalmente conseguem encontrar e ser correspondidas pelo amor de suas vidas!
Antes de mais nada quero deixar claro que essa é uma visão minha da situação, baseada nas minhas experiências e de amigas próximas.  
  Geralmente a atração se baseia em alguém que nós  queremos  que nos complete,  portanto geralmente têm  alguns atributos que  não temos ou não vemos em nós mesmos, e essa atração é composta de identificação (algo que gostamos em nós mesmos) + algo que nos complete, ou seja, quando vemos alguém com características  e valores que temos, nos identificamos, e os atributos diferenciados servem pra contrabalançar  com aquilo que falta em nós.  Procuramos pessoas com  os mesmos gostos, com os mesmos  valores e de preferência que sejam próximas (morem no mesmo bairro, mesma cidade, etc) enfim, queremos sempre facilitar as coisas a nosso favor!  Porém, creio também que  exista uma coisa chamada status social, e nós também buscamos isso nas pessoas, não só pq  seja agradável pra nós, mas pq queremos nos sentir importantes. Uma pessoa com uma beleza cobiçada, com um bom nivel cultural e poder aquisitivo massageiam o ego e provocam vontade nos outros de estar no nosso lugar, o que parece nos tornar muito mais interessantes aos olhos alheios. Uma pessoa bonita sendo desejada por alguem de beleza mediana ou quase sem beleza a faria se sentir mais bela, mais valorizada e consequentemente, mais  atraente, pq se vc tá com alguem bonita/o, logo você desperta interesse a atenções. Alguém de nível financeiro  mais baixo  com alguém com mais dinheiro se sentirá mais rica e importante (vide novelas mexicanas, a mesma temática de sempre, a menina pobre que casa com um ricaço), uma pessoa que se sinta culta e intelectual e diferente do que seja considerada senso comum (incluindo gostos e forma diferente de pensar da maioria)  jamais iria querer algo com gente comum, ela portanto se atrairá por pessoas excêntricas, diferentes, exóticas e com um nivel cultural compatível com o dela, altos por pessoas de baixa estatura e assim por diante. Queremos alguém para satisfazer o ego, mas também para impressionar os outros e assim sermos mais notados!   Isso gera  a necessidade de descartar algumas pesoas que não sejam interessantes pra nós, e geram também o processo do titulo da postagem. 


A falta de encaixe  ou compatibilidade

 
Temos um perfil ideal do par perfeito em nossas metnes e isso reflete no coração, mas nem sempre conseguimos atrair quem mais almejamos e aí vem as consequências ruins disso.  As pessoas mais desejadas estão sempre rodeadas de pretendentes, sempre sentindo que nada falta a elas e com o ego cada vez mais inflado, e as menos favorecidas o efeito é contrário, se sentem deixadas pra trás, com poucas chances de sustentar um relacionamento estável, pois não dariam status a quem o procura obsessivamente.  Daí o que acontece? Sobram para essas pessoas aqueles que também são preteridos, excluídos, deixados à margem. O resultado disso é, ficarmos com alguém que nem desejamos muito, e mesmo que passemos a gostar, jamais será cem por cento satisfatório como seria se estivéssemos com quem nosso coração prontamente desejou! Por conseguinte, a pessoa “que sobra” também não quer ficar com outro “loser”, outro “fracassado”, logo não levará essa relação a sério e nem a público, porque não quer ser vista com outro que não tem ibope, afinal isso não eleva sua auto-estima, é “chover no molhado” aí passaporte para mais uma desilusão, pq as tops não querem gente comum; “gente comum” quer ter o direito de ter uma oportunidade com os mais requisitados, mas acaba ficando com  outro “forever alone” só por falta de opção....conclusão: não é amor, é relação de conveniências, de costume, de “tolerância”, até o ponto em que um dos dois não aguenta e arruma outra pessoa assim que possivel e faz o outro sofrer.  

 No final, o amor verdadeiro SEMPRE vence!

 


 Vou tentar simplificar. É bobagem ficar com alguém que demonstrou afeto por você mais do que  sua pretendida, afinal, não sabemos se é verdadeiro, então pelo menos eu não caio mais nessa de “ficar com quem gosta de mim” até saber quem realmente gosta.  Acreditei nessa besteira e só me dei mal!Aliás, NENHUMA pessoa que fiquei simplesmente pq "apareceu, pintou" deu muito certo. Ou eu não gostei de jeito nenhum e a pessoa me procurava e eu não queria conversa, ou quando gostava um pouco ainda faltava algo, além de essa pessoa deixar a desejar em alguns comportamentos e formas de pensar que não condizem com a minha pessoa, ou seja não éramos compatíveis!  E aí fica muito claro o porquê da minha  falta de atração, não só física, mas também emocional. Além disso notei que  o interesse por mim  ou era superficial, ou ela notou meu desinteresse e resolveu ser escrota de vez, intencionalmente!  Não vou aqui discutir os motivos do fim do meu relacionamento, mas ficou provado que duas  “deixadas de lado” não se bicam, e que o amor da minha vida é simplesmente o amor da minha vida, mesmo estando longe, mesmo não tendo ficado com ela, mesmo se tivesse ficado e não durado muito tempo!  Em outras palavras:  acho que não devemos ficar só com quem aparece ou “dá chances” se não é isso que  queremos e percebemos que não é quem nos fará realmente feliz.    Primeiro, isso só trará infelicidade, porque se algo der errado, vamos sentir raiva de nós mesmas e sentir aquela culpa, aquele remorso de que não deveríamos ter deixado as coisas acontecerem desse jeito, mas não haverá  mais nada a se fazer para consertar.  Achamos que estamos fazendo a coisa certa ficando com quem diz oferecer amor eterno, depois vemos que é pura  fachada, fora que tem o outro lado da moeda também:  você pode fazer essa pessoa infeliz, pq se houver outra pessoa que vc gosta “de verdade”  vai fazê-la ssofrer, lembrando a todo momento dessa sua verdadeira amada.  E têm as pessoas vingativas, que não aceitam que não vão fazer a pessoa superar a outra e arrumam um conflito ou um término súbito só pra ficar por cima. Alguns  querem arriscar, achando que podem esquecer o amor  não correspondido, perda de tempo, não vão esquecer e nem tentem!  As coisas seguirão seu curso. A  minha dica é esperar que esse amor tão sonhado venha mesmo.  Se tiver que lutar por ele, lute, não vai se arrepender. É melhor do que ficar com alguém como “prêmio de consolação” , pq esteja certa: se algo der errado é 10 vezes PIOR do que sofrer com a rejeição de quem vc gosta realmente, pois você se envolve por carência e falta de opção, e se vc acabar se apegando, vai sofrer, pq  há coisas que não aturamos em quem não é nosso alvo principal.   O próprio nome já  diz, por amor, vc supera (ou tenta superar ou relevar) certas atitudes e diferenças. Prefiro meus amores “do coração”, pois são mais sinceros do que pessoas que te prometem  um amor falso, e quem vc gosta as vezes até tenta gostar de vocêe pode até passar a gostar, se importa mais em não te magoar.  Talvez isso tenha ocorrido para que eu seja ainda  mais seletiva e entenda  de uma vez por todas que  eu mereço alguém que eu realmente ame e possa fazer com que me ame também! E você também merece quem vc realmente acha que tem a ver com vc!  Enquanto seu amor verdadeiro não vem, desejo sorte pra todos nós que passamos constantemente por esse suplício do “quem eu quero não me quer, quem me quer quem não quer sou eu!”



















































































quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Quantidade vs. qualidade, o que é mais importante pra você?








Tem muita gente que adora esfregar na cara dos amigos e das amigas  que pegou várias na balada. Mas o que está por trás de se comportamento? Auto-afirmação?  Tentativa de aliviar “ dor-de-corno” (ex que arrumou outra/outro)?   falta de opção para relacionamentos? Ou falta de apego mesmo?
  Muita gente tem medo de compromisso por medo de se machucar, esse é um dos motivos. Mas chega uma hora que queremos encarar  um relacionamento de verdade  e a fase de pegação  acaba perdendo a graça e a importância.  Eu particularmente nem curto muito o termo pegação, só uso por condicionamento.  Para mim, qualidade é muito mais válida do que quantidade. Eu prefiro mil vezes ter uma namorada sólida, passar anos ao lado dela  e poder  chamá-la de “minha mulher” e com mais segurança do que ficar com várias pessoas e só  ter sexo casual. Acontece que por melhor que seja, é um prazer momentâneo, e pra quem prefere estabilidade, logo retorna ao  sentimento de vazio.    Mas  aí vem aquela máxima “solteira sim, sozinha nunca” então provavelmente a quantidade serve também  para se auto afirmar como alguém que , mesmo pro pouco tempo até que ainda é interessante, já que arrecadou muitos beijos!  Digamos que um completa o outro, ficamos com várias pessoas para nunca estarmos parados, nem nos sentir tão sozinhos, até a  hora que  aparecer o tão sonhado amor.  é uma preocupação pessoal e social também, pq não cansamos de nos preocupar com “o que os outros vão pensar se eu nunca fico com ninguém?”Por  isso, até ficamos com alguém que nem  estamos tão afim, mas esquecemos que essa atitude pode machucar alguém.  Se encontrares a oportunidade de engatar um relacionamento duradouro, não perca essa chance, só não  se doe mais do que o necessário e nem mais do que a sua companhia, deve haver um equilíbrio para não haver decepções.

E você? O que prefere?

"Azul é a cor mais quente" - uma resenha pessoal





“Azul é a cor mais quente”  ou no título original, “La vie d’Adèle” (A vida de Adele),  é o longa  francês de 2 horas e 50 minutos,  produzido no final de 2013, dirigido por Abdellatif Kechiche (nome meigo rs) baseado no romance HQ de Julie Maroh. Ainda não li o livro, mas quem leu garante que a historia no livro seja mais próxima da realidade lésbica do que no filme, que parece centrar mais na vida cotidiana de Adele, mostrando  de forma constante e repetitiva sua intimidade, desde antes até o fim do relacionamento. No livro, ela é Clementine, uma jovem adolescente  de 15 anos   que descobre o amor ao conhecer Emma, uma jovem artista mais velha do que ela  e também a dona das madeixas azuis mencionadas no filme.  Através de textos do diário de Clementine, a leitora acompanha o primeiro encontro das duas e caminha entre as descobertas, tristezas e maravilhas que essa relação pode trazer.
A novela gráfica foi lançada na França em 2010, já tem diversas versões, incluindo para o inglês, espanhol, alemão, italiano e holandês, e ganhou, em 2011, o Prêmio de Público do
Festival Internacional de Angoulême.  Às interessadas, a capa do livro é essa e na Brejeiras vc encontra por  R$ 39,90. 























Mas vamos ao filme.  A maior polêmica foram as cenas quentes de sexo, sem dúvida bastante realistas.  Na minha  opinião, começou sensual, romântico, depois  achei um pouco apelativo e até meio agressivo, tal um filme pornô lésbico, gemidos, tapas, movimentos, caras e bocas, para mim  aquilo reflete a cópia de uma cena de pornô.  Eu prefiro fazer amor, talvez por isso não tenha curtido em 100%. Detalhe, foram usadas “vaginas postiças” (risos), pra quem  viu  entrevistas em inglês das atrizes, saberá do que estou falando! Me pergunto como conseguiram fazer isso com próteses? Segundo a entrevista,  foi algo de modo a deixá-las mais a vontade durante as cenas.  A sequência do tempo passando não é exibida no filme, tipo “três meses depois....”,  “um ano depois....”  você percebe pela mudança de atitude, de atividade e outras coisinhas.  Kechiche pontua em uma conferência que,  as diferenças  entre as personagens influenciou no fim da relação.  Adele  ainda  terminava o colégio quando a conheceu e estava descobrindo sua sexualidade; Emma por outro lado, além de mais velha, com um trabalho artístico já definido, já tinha certeza de sua sexualidade.  Outra coisa, já havia tido mais relacionamentos, portanto mais experiência  do que Adele, logo,  para ela   qualquer motivo que fosse atrapalhar sua vida já era o suficiente para terminar e começar  uma nova relação.  A atração das duas fora imediata no cruzar dos olhares na rua....um pouco mais a diante quis o destino que se reencontrassem em um bar gay!  Mas surpresa, Emma ainda estava comprometida com uma tal de Sabine  (mais bofinho que ela)! Na história,  Kechiche não tinha pretensões de dar ênfase a aceitação por parte da família de ambas, e sim, da construção do relacionamento e dos conflitos que o  levaram ao fim.
Algo que me incomodou muito, foi a mudança repentina e quase radical de Emma (reparem que seu comportamento muda depois que ela abandona o estilo de mechas azuis, marcando a saída de sua adolescência) antes parecia mais aberta, mais doce e meiga,  mais receptiva e mais centrada e apaixonada por Adele, tanto que expressava sua admiração em desenhos que fazia para homenageá-la,  afinal, era sua inspiração, onde ela fazia questão de mostrar a todos.  Mas tudo isso muda quando na última festa que estiveram juntas sua ex Lise reaparece, grávida de uns 8 meses, é visivel a sua empolgação com ela, que parece deixar Adele meio  de lado, e na hora de deitar também rola uma desculpa básica.  Aos poucos, ela vai se afastando de Adele, e isso  para mim já foi uma forma de  minar o relacionamento. Notem que na cena em que ela está irritada por não ter seu trabalho reconhecido por causa de sua orientação sexual, ela nem dá muita atenção a Adele, que só quer sua companhia. Até que um dia, cansada de tanta falta de atenção, Adele via a uma festa com os professores e acaba ficando com um rapaz.... e notem que ela parecia ter se empolgado e estava gostando, o que não ocorre com o colega de  escola no  começo do filme, onde ela tem a nítida impressão de ter fingido tudo.  Aí é que Emma resolveu “acordar” e lembrar que tinha uma namorada, praticamente uma esposa, pois moravam juntas.  Certa noite que viu Adele chegar, tirou satisfações e fez um puta interrogatório, e conseguiu arrancar a real de Adele que já estava  aos prantos. Esta foi tachada de vagabunda, puta, biscate,  e para mim, foi uma clara atitude de machismo, intolerância e repúdio às bissexuais, que eu abomino totalmente!!  Oras, mas Emma também havia traído a mulher, só por ter sido com outra mulher,  isso a isentava de culpa??  Achei que Adele foi muito passiva e não reclamou, por isso Emma agiu da forma que agiu, e achei que ela foi muito egoísta em todos os momentos  finais do filme. Três anos depois se reencontram em uma biblioteca/ cafeteria e conversam, mas tá claro nos olhos de Emma que ela não está tão entusiasmada com a vida que leva com Lise, especialmente quando é questionada por Adele sobre o sexo....ah, o sexo, é um complemento da relação, mas não seu sustento, e a cumplicidade? E o companheirismo,  amizade, a vontade de apoiar e admirar a outra?   parecia só estar com ela por obrigação, pra ajudar a criar sua filha e a dizer que tinha uma família, por conveniência.  E tá claro que ainda sentia amor por Adele ao dizer que sentia sua falta. Não voltou por medo, insegurança, orgulho. Mas no amor, pra que alimentar orgulho, meu Deus???  A cena final mostra Adele tentando uma última cartada, toda vestida de azul, que parecia ter se tornado o símbolo da relação delas, mas foi ignorada e foi embora. Isso daria uma parte dois, só pra corrigir esse porém. Yes or No que terminou feliz achou um jeitinho de ter parte 2, pq não este?  O titulo “azul é a cor mais quente”evidenciando a cor azul,  tem a ver com intensidade (e objetos e roupas azuis eram constantes em diversas cenas do filme), mas essa intensidade mudou e foi efêmera, e isso foi simbolizado quando Emma deixa de usar os  cabelos azuis, como se tivesse  se tornado outra pessoa, com uma personalidade bem diferente da inicial. Quando  Adele aparece com vestido azul foi ignorada, pq pra Emma era como “algo lindo que vivemos, mas agora está no passado”.  É incrível, mas eu senti o vazio que Adele sentiu, especialmente quando ela dorme no banco que costumavam namorar, creio que muitas tenham sentido, e para muitas, o final realmente deixou a desejar, ficando um sabor de “quero mais” e “mas pq tinha que ser assim?” e de que aquele destino poderia ter sido mudado, se tivesse havido mais cautela e mais conversa, pois na fúria, Emma  a expulsou de casa, sem a mínima chance de um diálogo (foi mais fácil até pra dispensar logo Adele pra poder  reatar o romance dela sem se sentir culpada por isso, no fundo ela sabia que tava fazendo Adele sofrer) , nem se deu tempo para esfriar a cabeça, e a lição que tiro é que muitos namoros lésbicos terminam por causa disso, começam rápido demais e acabam rapido   também,  justamente porque na hora de certos conflitos, falta maturidade pra saber lidar e tentar consertar juntas.  Deveríamos avaliar se quando queremos estar com alguém, se  estaremos prontas para os obstáculos que virão e se iremos  aceitar o outro como realmente é, e se  certas diferenças serão  toleradas.  É algo a ser pensado por todas nós. Seydoux diz que não é um filme sobre lésbicas e sim sobre amor, e se mostra bastante tímida em entrevistas e diz que foi dificil gravar muitas cenas devido sua timidez, mas que gostou dos resultados.   E  nossa, se a moça é tímida nas gravações, imagine se não fosse, então!!  Apesar de tudo, essas belas atrizes mandaram muito bem e certamente será um filme que ficará guardado na memória do público LGBT feminino. E o que vai ter de guria pintando o cabelo de azul (menos eu)... nem se fale!!


E você?  O  que achou do filme? Quais foram suas impressões?  Acrescentaria algo a mais à trama? Deixe sua opinião aqui nos comentários.



Fiquem com uma musiquinha do filme e as demais, vcs encontram em videos do You Tube!!

                                                    Mí Corazoncito- Aventura